O Sangue Dos Amaldiçoados: Mestre Dos Bruxos

Victor Carvalho
13 min readMay 15, 2024

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O Vermelho Do Meu Sangrar segue a amaldiçoar essa casa revestida pelos meus mantos sagrados?

7 faixas + 1 bônus— Uma saga composta por contos e poesias a lhe penetrar — Essa Saga terá faixas mais curtas, mas com grandes significados.

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01| Eu sinto sua falta

Um conto

Me sinto tão desesperado para fazer parte da sua história. Minha maior traição seria a mim mesmo, pois quando se está cego por um amor perdido, nada pode deter esse coração emocionado. Seria tão sábio de minha parte dar um fim a tudo isso.

Anseio possuir sua brasa para permanecer aceso, buscando por você no escuro. O aperto de uma saudade mal curada será o precipício de onde me atirarei em busca do meu remédio, a cura para essa obsessão.

Estive ajoelhado, repare em mim, apenas em mim. Pertença a mim. Meu coração me disse que seria você, e minha calejada mente acreditou. Sigo aqui, acompanhando sua sombra, onde sempre estive. Apenas olhe para trás.

Não me deixe jamais partir. Leve-me até você e mantenha-me junto a ti. Coloque suas mãos em minha cintura como naquele dia em sua casa, e deixe-me dormir em seu peito. Darei a você meu coração, apenas me permita tê-lo por esta noite, pois sinto sua falta. Realize esse sonho, desta vez.

Não permitirei que as luzes desta sala de hospital se apaguem até que eu possa vê-lo mais uma vez, seu corpo sobre o meu. Será que este amor é algo além de mim? Meus pedidos ao universo não são atendidos, mas sou como Vênus orbitando o sol, desejo tê-lo. Por que essas lembranças que jamais existiram deixam meu coração tão triste? Queria apenas você, apenas você.

Sou sua Aurora e você é meu Philip. Preciso do seu beijo encantado, salve-me desse sono profundo, necessito dele para permanecer vivo, aceso, para que possa observá-lo por toda a eternidade. Sua ausência não me permite mais viver. Meu atestado vem assinado com o seu nome. Por favor.

Uma bela poesia

Me sinto desesperado por ser parte de sua história,
Minha maior traição seria a mim mesmo, sem glória,
Pois quando se está cego por um amor perdido,
Nada pode parar esse emocionado coração ferido.

Seria sábio se aqui o fim eu desse,
Mas quero possuir sua brasa, que aquece,
Lhe busco no escuro, na saudade mal curada,
O aperto dessa ausência será a queda tão desejada.

Estive a me ajoelhar, repare em mim, apenas em mim,
Pertença a mim, meu coração assim diz,
Sigo aqui, acompanhando sua sombra, onde estive,
Apenas olhe para trás, me veja, e perceba.

Não me deixe jamais partir,
Me leve até você, me mantenha a sorrir,
Coloque suas mãos em minha cintura,
Como naquele dia, amor, na doce ternura.

Deixe-me dormir em seu peito,
Lhe darei o meu coração, não aceito desfecho estreito,
Apenas me permita ter você por essa noite,
Pois eu sinto sua falta, é esse o açoite.

Realize esse sonho, dessa vez,
Não permitirei que as luzes se apaguem, de vez,
Até que eu possa lhe ver mais uma vez,
Seu corpo sobre o meu, esse é meu freguês.

Será que esse amor é algo demais para mim?
Meus pedidos ao universo parecem não ter fim,
Mas eu sou a Vênus a orbitar o sol, desejando você,
Por que essas lembranças que jamais existiram me fazem sofrer?

Apenas queria você, apenas você,
Eu sou sua Aurora e você o meu Philip, o querer,
Necessito do seu beijo encantado, me salve desse sono,
Me mantenha vivo, aceso, seja meu dono.

Sua falta não me deixa mais viver,
Meu atestado vem assinado com seu nome, meu ser,
Por favor, venha, me dê o alívio, a razão,
Para continuar vivendo, seguindo essa paixão.

02| Um velho bruxo

Um conto

Você se entregaria para mim como nos grandes filmes de clichê apaixonantes? Seria você o meu amor para toda a eternidade? Por você, meus problemas seriam deixados de lado, por você, negligenciaria meus interesses para correr atrás dos seus, por você, seria seu guia, conduzindo-o por essa estrada que tanto nos assombra, por você, um louco apaixonado, olhando em seus olhos, delirando com seu toque. Venha pertencer a mim, meu amor.

Poderei lhe contar meus segredos, guardar os seus sobre ti? Um perigo iminente? Mas, dessa vez, serei eu quem o levará para minha casa. Esta história de amor não terá um fim, pois enquanto eu for seu guia, seus pés se moverem, meu sangue sempre limpará a estrada dos perigos que se escondem.

Serei como um velho bruxo a te guardar. Bolas de cristais revelam seu desejo de estar ao meu lado. Seguirei seus planos, pois estarei contigo. Um amor louco, uma carência por sua presença que sempre aflora ao meu ver. Sua casa, minha morada, por toda esta temporada.

Sou aquela figura que aparece quando parece que está perdido, tornando-me seu tudo. Pois enquanto viver contigo, caminharei. Serei o cheiro das tulipas que te dou ao entardecer. Pois meu peito dói quando te digo meu mais triste “adeus”. Sem você, me torno um nada. Sem você, meu chão despenca. Sem você, sou um fraco de alma.

Poesia

Você se entregaria a mim,
Como nos filmes apaixonantes, os de grande clichê,
Seria você o amor
Para toda a eternidade?

Por ti, deixaria meus problemas,
Negligenciaria meus interesses,
Por ti, seria um guia,
Nesta estrada que nos assombra.

Louco apaixonado,
Delirando com teu toque,
Venha pertencer a mim,
Meu amor, minha paixão.

Poderei contar meus segredos,
Guardar os teus sobre mim?
Um perigo iminente, talvez,
Mas serei eu quem te levará para casa.

Nossa história não terá fim,
Enquanto eu for teu guia,
Meu sangue limpará a estrada
Dos perigos que se escondem.

Como um velho bruxo,
Te guardarei, te protegerei,
Bolas de cristal revelam
Teu desejo de estar ao meu lado.

Seguirei teus planos,
Pois estarei contigo,
Um amor louco,
Uma carência por tua presença.

Tua casa será minha morada,
Por toda esta temporada,
Sou aquele que aparece
Quando te sentes perdido.

Enquanto viver contigo,
Caminharei ao teu lado,
Serei o cheiro das tulipas
Que te dou ao entardecer.

Pois meu peito dói
Ao te dizer meu triste “adeus”,
Sem ti, sou nada,
Meu chão despenca,

Sem ti, sou um fraco de alma,
Perdido em um mar de solidão.

03| O sangue dos amaldiçoados

Eu poderia estar mentindo ao dizer que não voltaria atrás
Com a minha decisão, mas não serei o vilão, jamais,
Nesse ritmo distorcido, uma melodia que retorna sempre em círculos,
Eu poderia ser o grande vilão, causando estragos, absurdos.

Uma manipulação de sentimentos, uma história que se reinventa,
Preferi deixar você partir, seguir em frente, sem tormenta,
Não ande mais em círculos, siga em linha reta e não retorne,
Meu coração me move para alguém mais especial, não se esconda, não.

Esse eco que mostra as vozes internas do meu ser,
Me acusa de mentir, mas seria para o seu bem, sem querer lhe ferir,
Pois não ande mais em círculos, eu poderia ser o grande vilão,
Mas escolhi o caminho certo, mesmo sendo a decisão.

Que grande acidente tudo isso se tornou,
Dedos apontados, culpados, onde a empatia se desfez?
Meu sangue amaldiçoado a ponto de envenenar até vampiro,
E você se foi, sem voltar atrás, sem olhar para trás.

Então mantenha-se longe, não retorne jamais,
A melodia segue em círculos, pelas segundas feiras, demais,
Tristonhas, por alguns instantes vejo você a me acolher,
Mas prefiro não entrar nessa onda, é hora de esquecer.

Que som estranho, esse ritmo que me contagiava,
Espero nunca mais me perder na sua melodia, na sua trama,
Não, não volte, não mais, nunca mais,
Eu seguirei meu caminho, sem olhar para trás.

04| Pobre cão vira-lata

Um velho conto

A devolução de todo aquele amor que te foi entregue sem hesitar, para onde foi? Minha fidelidade seria como a de um pobre cão vira-lata, sempre ao lado do seu dono, mesmo apanhando. Que versão atormentada seria essa de mim mesmo, mas nada pode ser descoberto.

Uma parte de mim, também amedrontada por você, uma parte traumatizada, me contou que você tem outro amor. Mas por que continua preso a mim, mesmo com esse outro fogo que já não consigo mais acender?

O tempo pode passar tão rapidamente para uma felicidade que parece ter acontecido ontem. Ontem ao seu lado, hoje tão distantes. Minha glória foi roubada. Ao leste, os palhaços fazem morada, e ao oeste, os ladrões seguem a festa. Onde estaria eu?

Mas eu causei tudo isso a mim mesmo, te escondendo de mim por todas as vezes. Está em minhas memórias, posso analisá-las muito bem. Por você, morri mais de 1.000 vezes, mas apenas isso não bastaria para que seu desejo por outros corpos se aplacasse. Porque eu gostava de você, e tudo isso não passava de uma paranoia, não é mesmo?

Mas para mim, tudo isso ainda existe. Por favor, jamais esqueça de mim e de como permaneci ao seu lado. Imploro que sempre se lembre dos nossos retratos tirados no início da minha felicidade, quando meu sorriso não era apenas uma fuga para os meus sonhos. Mantenha essa memória viva como o brilho do sol.

Poesia

A devolução de todo aquele amor que te foi entregue sem hesitar,
Para onde foi? Minha fidelidade seria como a de um pobre cão,
Sempre ao lado do seu dono, mesmo apanhando,
Que versão atormentada seria essa de mim mesmo, mas nada pode ser descoberto.

Uma parte de mim, também amedrontada por você,
Uma parte traumatizada, me contou que você tem outro amor,
Mas por que continua preso a mim, mesmo com esse outro fogo,
Que já não consigo mais acender?

O tempo pode passar tão rapidamente,
Para uma felicidade que parece ter acontecido ontem,
Ontem ao seu lado, hoje tão distantes,
Minha glória foi roubada.

Ao leste, os palhaços fazem morada,
E ao oeste, os ladrões seguem a festa,
Onde estaria eu?
Mas eu causei tudo isso a mim mesmo.

Te escondendo de mim por todas as vezes,
Está em minhas memórias, posso analisá-las muito bem,
Por você, morri mais de 1.000 vezes,
Mas apenas isso não bastaria para que seu desejo por outros corpos se aplacasse.

Porque eu gostava de você, e tudo isso não passava de uma paranoia, não é mesmo?
Mas para mim, tudo isso ainda existe,
Por favor, jamais esqueça de mim e de como permaneci ao seu lado,
Imploro que sempre se lembre dos nossos retratos.

Tirados no início da minha felicidade,
Quando meu sorriso não era apenas uma fuga para os meus sonhos,
Mantenha essa memória viva como o brilho do sol.

05| Eu só queria dormir

Na adaga que perfurou minha pele,
No ódio que me abrange,
Por que, meu amor, nunca disseste a verdade?
Se a minha morte que desejava desde o começo,
Bastava me revelar,
Nunca te fiz mal algum,
Em preces, tua proteção busquei.

Por abismos dos desejos me perco,
Te desejando ainda, sem consenso,
Como negar meu único anseio?

Um dia, por ti, morreria,
Naquele agasalho vermelho,
Caminhando para a escola,
Eu via um futuro brilhante ao teu lado.

Mas que tragédia,
Lindo como fogos no céu do ano novo,
Tudo se desfez.

Só queria adormecer,
Acordar e tudo não passar
De um pesadelo a me assombrar.
Por que nada contigo é simples?
Só me fodi, e que porra de agonia!

Louco eu seria, como o Chapeleiro,
Injustiçado, família arrancada,
Representante desta loucura,
Somos malucos,
Mas tua maior loucura foi deixar
Quem mais te amou partir.

06| Sábio irmão

Recite comigo esse conto

Trilhando círculos infinitos, a tontura me envolve. Será que a galáxia se torna maior quando se está dopado? Palavras soltas pelo espaço poderiam me resumir, mas poesias sem contexto são apenas frases ditas por tolos. O que poderia acontecer de interessante no final da minha vida? Perguntas sem resposta surgem a cada suspiro de vida. Seria esse o fim de tudo o que conheço?

Sussurros ao ouvido de um sábio irmão podem salvar uma vida, mas para um pai que nunca recebeu flores, pode ser a tragédia mais dolorosa que uma família pode suportar.

No rodapé dos meus conhecidos, sempre estou, mantendo uma carga de conselhos infinitos. Talvez, mas isso não seria possível. Um coração de ferro também pode enferrujar quando menos se espera. Então, qual poderia ser a maior obra artística que eu poderia produzir para essa tenda montada sobre o meu corpo?

Um palhaço em um circo mal construído, pois os filhos deles podem rir de mim em um espaço de luxo, sem desconforto. Aliás, esse papel é apenas meu, um fim adequado, não?

Sem julgamentos para os falhos de mente, pois minhas atitudes me condenam. As risadas sobre minha maquiagem são justificadas, mas e quanto ao meu pequeno e eterno eu? Ele poderia ser amado por suas expectativas que ainda não foram quebradas? Os sonhos formados sobre alguém sem responsabilidade podem ser desastrosos para o nosso próprio coração, pois sempre me avisaram.

Tentativas sem sucesso de retornar à minha casa, meus pedidos de ajuda negados, a imperatriz de meus pesadelos realmente me odeia. Não consigo mais derramar lágrimas ao escutar seu nome, apenas uma crescente mágoa em meu peito a crescer. Minha mente já não possui um raciocínio movido à luz, meu coração endurecido, assim como as bruxas de Salém, condenado à forca injustamente, uma vida jogada fora.

Palavras que destruíram minha vida, afastando a alegria de mim, uma inocência dilacerada, assim como fizeste com minha voz. Que dor perpétua, e digo olá mais uma vez à depressão.

Essa bipolaridade entre meus sentimentos seria algo genético? Uma constante mudança de humor, do dia para a noite, do amanhecer aos meus sonos mais profundos. Meus estados transitam entre si, sem um constante. Isso poderia ser adorável se não fosse trágico.

O amaldiçoado, sem julgamento, foi aprisionado. Sem culpa de minha nascença, sem escolha do que estava por vir, amaldiçoado desde o ventre de sua mãe, pelos próprios lançado ao fogo, condenado por todos os 1095 dias.

O fim do tirano mais velho entre os sábios. Que ousadia a minha despedir-me sem os devidos cumprimentos. Minhas saudações aos torturados que escolheram ser bons de coração, mesmo em sua morte mais dolorosa. A vida é assim, uma merda. Condenado desde o meu nascimento. Dançam e sorriem enquanto em meu aniversário deprimido estou, como em todos os dias. Que dia mascarado, 21 de junho.

Então, esse é o meu fim?

Que bela poesia

Trilhando círculos infinitos,
A tontura me envolve,
Será que a galáxia se expande
Quando se está dopado?

Palavras soltas pelo espaço,
Podem me resumir,
Mas poesias sem contexto
São apenas frases de tolos.

O que poderia acontecer
No fim da minha vida?
Perguntas sem resposta
A cada suspiro de vida.

Seria este o fim
De tudo o que conheço?
Sussurros ao ouvido
De um sábio irmão

Podem salvar uma vida,
Mas para um pai
Que nunca recebeu flores,
Pode ser a tragédia mais dolorosa.

No rodapé dos meus conhecidos,
Sempre estou,
Mantendo uma carga
De conselhos infinitos.

Um coração de ferro
Também pode enferrujar,
Então, qual seria
Minha maior obra artística?

Um palhaço num circo mal construído,
Pois os filhos dos outros
Podem rir de mim
Num espaço de luxo, sem desconforto.

Sem julgamentos para os falhos de mente,
Pois minhas atitudes me condenam.
As risadas sobre minha maquiagem são justificadas,
Mas e quanto ao meu pequeno e eterno eu?

Ele poderia ser amado
Por suas expectativas não quebradas?
Os sonhos formados
Sobre alguém sem responsabilidade

Podem ser desastrosos
Para nosso próprio coração,
Pois sempre me avisaram.

Tentativas sem sucesso
De retornar à minha casa,
Meus pedidos de ajuda negados,
A imperatriz de meus pesadelos

Realmente me odeia.
Não consigo mais derramar lágrimas
Ao escutar seu nome,
Apenas uma mágoa crescente em meu peito.

Minha mente já não raciocina à luz,
Meu coração endurecido
Assim como as bruxas de Salém,
Condenado à forca injustamente.

Uma vida jogada fora,
Palavras que destruíram
Minha vida,
Afastando a alegria de mim.

Uma inocência dilacerada,
Assim como fizeste com minha voz.
Que dor perpétua,
E digo olá mais uma vez à depressão.

Essa bipolaridade entre meus sentimentos,
Seria algo genético?
Uma constante mudança de humor,
Do dia para a noite,

Do amanhecer
Aos meus sonos mais profundos.
Meus estados transitam entre si,
Sem um constante.

O amaldiçoado, sem julgamento,
Foi aprisionado.
Sem culpa de minha nascença,
Sem escolha do que estava por vir.

Amaldiçoado desde o ventre
De sua mãe,
Pelos próprios lançado ao fogo,
Condenado por todos

Nos 1095 dias.
O fim do tirano mais velho
Entre os sábios.
Que ousadia a minha

Despedir-me sem os devidos cumprimentos.
Minhas saudações aos torturados
Que escolheram ser bons de coração,
Mesmo em sua morte mais dolorosa.

A vida é assim, uma merda.
Condenado desde o meu nascimento.
Dançam e sorriem
Enquanto em meu aniversário

Deprimido estou,
Como em todos os dias.
Que dia mascarado,
21 de junho.

07| Pacto com o diabo

Seu domínio sobre mim está chegando ao fim,
Meu pacto com o diabo foi a pior escolha da minha vida.
Seus poderes são assustadores,
Dobrando-me e moldando-me
Todos os dias a seus diferentes estados.

Eu poderia ser água,
Mas jamais me adequaria corretamente a seus diferentes moldes.
Sempre faltaria algo,
Minhas orações se tornaram vermelhas,
Algo mal tingido, mas o oceano insiste em permanecer daquela cor, sem graça.

Por que sua estética é tão minimalista?
Seria para combinar com sua personalidade?
Não me chame mais de seu amor,
Alguém que me amasse de verdade não me torturaria.

Nada nesse jogo foi de graça,
Meu pacto está acabando,
Minha mente se libertando.
Mude antes que seja tarde,
Seu nome sublinhado em meus diários,
De vermelho ao azul.

Tudo pode entrar em destaque
Quando se trata de sua irresponsabilidade,
Que crueldade, não?
Minha visão limitada ao meu céu,
Naquela época, você me tornava
Um homem baixo, sem evolução.

Esta é a hora que encaro seus olhos,
A fundo lhe desvendando,
Isso sempre esteve aqui?
Como nunca pude notar?

Me libertando aos poucos,
Tudo normal por aqui,
Pois sua face sempre a mesma,
Mas na minha imaginação não…

Faixa bônus| “Sinais”

Conto

Tantos sinais foram entregues a você. Você possui olhos, basta apenas observar meu rosto cansado. Sigo por este caminho sem volta, mostrando-lhe os sinais da minha desistência, mas você os ignora. Minha coroa não está mais em minha cabeça, foi retirada de mim, entregue aos bandidos, e minha pobre alma segue fugindo de mim. Estou ao lado dos renegados, bruxos e palhaços, sem abrigo para seguir em frente.

Meus problemas não podem ser resumidos em algo que um dia seria “para sempre”, pois castelos não são construídos da noite para o dia. Os sinais estão todos aqui, minha base, meu sustento, não existe mais, e tudo está escancarado novamente.

E poderia ser amado sem nada para oferecer? Que grande paradoxo. Está tudo gelado agora, você pode sentir?

Foram tantos sinais.

De ponta a ponta deste redondo mundo, eu me imaginei. Suicídios mentais mais dolorosos do que guerras a serem travadas, um drama constante a lhe mostrar. Mas os sinais nunca serão notados até minha desistência, e apenas um corpo restará a ser velado.

Poesia

Tantos sinais te enviei,
Em meu cansado rosto,
Basta observar,
Mas tu os ignoras.

Minha coroa não mais me coroa,
Foi retirada, entregue aos bandidos,
Minha pobre alma foge de mim,
Do lado dos renegados,

Bruxos e palhaços,
Sem abrigo para seguir.
Meus problemas não podem ser resumidos
Num “para sempre”,

Pois castelos não se constroem
Da noite para o dia,
Os sinais estão aqui,
Minha base desmoronou.

Poderia eu ser amado
Sem nada para oferecer?
Que grande paradoxo,
Está tudo gelado agora,

Podes sentir?
Foram tantos sinais,
De ponta a ponta deste redondo mundo,
Me imaginei.

Suicídios mentais mais dolorosos
Que guerras a serem travadas,
Um drama constante
A te mostrar,

Mas os sinais nunca são notados
Até minha desistência,
E apenas um corpo
Resta a velar.

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